Dados do Relatório sobre o Futuro dos Empregos de 2023 apontam que 23% dos empregos do mundo vão se transformar até 2027: serão 69 milhões de novas vagas e 83 milhões de empregos eliminados em menos de 5 anos. De acordo com economistas do Goldman Sachs, até 300 milhões de empregos em tempo integral podem ser automatizados em todo o mundo.
Por outro lado, o uso da IA pode aumentar a produtividade e impulsionar o aumento do PIB global em 7% ao ano, durante os próximos 10 anos. De acordo com estudo divulgado este ano pela Associação Brasileira de Startups (Abstartups), o Brasil terá um déficit de 530 mil profissionais da área de TI até 2025. O cruzamento de dados aponta para uma realidade que as empresas já vêm enfrentando há anos, mas o buraco entre as vagas disponíveis e a falta de pessoas qualificadas aumenta de forma cada vez mais acelerada – acompanhando as inovações tecnológicas.
Investindo nas pessoas
“Não existe solução para essa questão que não passe pela capacitação profissional e educação corporativa dos colaboradores que estão no mercado de trabalho. As empresas precisam investir nas pessoas que hoje ocupam posições que podem ser extintas para que elas possam preencher as posições que estão sendo criadas – e carecem de gente qualificada para assumí-las”, explica Luiz Alberto Ferla, fundador e CEO do DOT Digital Group, empresa que é líder no setor de educação corporativa.
De acordo com o Fórum Econômico Mundial, além das capacidades técnicas, as habilidades inter e intrapessoais serão imprescindíveis para que os profissionais consigam circular bem em qualquer setor econômico. Tais habilidades podem ser desenvolvidas por meio do incentivo à cultura do longlife learning, que nada mais é do que a prática de aprendizado contínuo, por meio de ferramentas de e-learnings, workshops, vídeos, interações, mentorias e até WhatsApp. Entre as habilidades mais requisitadas pelo mercado de trabalho até 2027, listadas pelo FEM, estão:
- Pensamento criativo
- Pensamento analítico e possibilidades
- Alfabetização tecnológica
- Resiliência, flexibilidade e agilidade
- Pensamento de sistemas
- Inteligência Artificial e Big Data
- Motivação e autoconsciência
- Gestão de talentos
- Orientação de serviço e atendimento ao cliente
- Curiosidade e aprendizagem contínua
Hard e Soft Skills
“As empresas que estão investindo hoje no desenvolvimento dos colaboradores, tanto em relação às capacidades técnicas quanto nas chamadas soft skills, ganham em competitividade dos seus concorrentes em dois aspectos: na construção de uma marca empregadora forte, que reflete diretamente no recrutamento e retenção de talentos, e na produtividade, já que as áreas estratégicas não ficarão estagnadas enquanto a empresa tenta recrutar do mercado colaboradores mais capacitados”, diz Luiz Ferla.
O executivo afirma que, quando investem em cursos corporativos, as empresas também fortalecem o legado educacional. Além disso, o acesso dos colaboradores ao aprendizado, como parte integrante da rotina de trabalho e cultura empresarial. “As pessoas não serão substituídas pela IA, elas serão substituídas pelas pessoas que sabem utilizar a IA. Capacitação não é apenas uma aposta das empresas para o próprio futuro, é investir na sociedade, para elevar o nível dos profissionais brasileiros como um todo”, finaliza.
Sobre o DOT Digital Group
Fundada em 1996, bem antes do famoso estouro da bolha pontocom, o DOT Digital Group nasceu com a missão de levar a educação em escala para as pessoas, utilizando os meios digitais online. Pioneira, a empresa apostou na internet como principal canal de educação a distância, algo bem pouco óbvio à época.
Hoje, o DOT apoia mais de 200 das maiores empresas do País, como Bayer, GPA, Safra, Faber Castell, Ebanx e Amaggi, que desejam realizar o treinamento e capacitação de seus colaboradores em alta escala e de maneira contínua (lifelong learning). Atualmente, o DOT Digital Group emprega mais de 500 colaboradores. Sua política de gestão de pessoas foi reconhecida com diversos prêmios nacionais.
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